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Mulher flagrada com padre em Nova Maringá registra boletim de ocorrência por divulgação de vídeo

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A mulher envolvida no caso que ganhou grande repercussão em Nova Maringá (MT), após ser flagrada com o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, registrou um boletim de ocorrência na noite de segunda-feira (13). Segundo informações da Polícia Civil, o registro foi feito em razão da divulgação indevida das imagens que circularam amplamente nas redes sociais.

A medida é vista como um primeiro passo para uma possível ação judicial por parte da mulher, que pode alegar violação de privacidade. O episódio causou forte impacto na cidade, que tem pouco mais de 5 mil habitantes, e gerou grande repercussão nacional.

O vídeo mostra o noivo da mulher arrombando a porta de um quarto e, em seguida, de um banheiro, após o padre se recusar a abrir. Nas imagens, a mulher aparece escondida e chorando debaixo da pia.

Em um áudio que também circula nas redes sociais, o padre Luciano Braga Simplício afirma que tudo foi um mal-entendido. Segundo ele, a fiel teria pedido permissão para usar o quarto externo da casa paroquial para trocar de roupa e tomar banho, após ter participado de atividades na igreja pela manhã.

De acordo com o Código de Direito Canônico de 1983, promulgado pelo Papa João Paulo II, sacerdotes do rito latino não podem manter relacionamentos afetivos ou sexuais. Quando situações como essa se tornam públicas, as punições previstas vão desde advertências formais até a suspensão das funções clericais. Em casos mais graves ou reincidentes, o religioso pode ser afastado definitivamente do cargo.

A Diocese de Diamantino (MT), responsável pela comunidade onde o padre atua, informou em nota que abriu uma investigação interna nesta terça-feira (14) para apurar a conduta do sacerdote e definir as medidas cabíveis conforme as normas da Igreja Católica.