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Divulgação
Mesmo após apresentar uma nova crise de soluços durante a noite, o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece clinicamente estável neste domingo (28). A informação consta em boletim divulgado pelo Hospital DF Star, em Brasília, que informou ainda uma elevação pontual da pressão arterial, já controlada pela equipe médica. No momento, o paciente não apresenta soluços.
Bolsonaro segue internado em cuidados pós-operatórios após ter sido submetido, na última quinta-feira (25), a uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral. O procedimento ocorreu dentro do esperado, porém as crises persistentes de soluços levaram os médicos a adotarem medidas complementares para controle do sintoma.
Para esta segunda-feira (29), está prevista a complementação do tratamento com o bloqueio do nervo frênico esquerdo, técnica indicada em casos de soluços persistentes que não respondem ao tratamento medicamentoso. No sábado (27), já havia sido realizado o bloqueio do nervo frênico do lado direito, com sucesso.
De acordo com a equipe médica, o bloqueio dos dois lados não é realizado simultaneamente, devido ao risco de complicações respiratórias. A estratégia adotada prevê a execução do procedimento de forma escalonada, com monitoramento contínuo da resposta clínica do paciente.
O cardiologista Brasil Caiado explicou que a decisão pelo bloqueio foi tomada após uma crise intensa de soluços na sexta-feira, que impediu o ex-presidente de dormir adequadamente, mesmo com o uso máximo das medicações disponíveis. Já o radiologista intervencionista Mateus Saldanha informou que o procedimento realizado no sábado teve duração aproximada de uma hora e transcorreu sem intercorrências.
Segundo o cirurgião Cláudio Birolini, a previsão é que Bolsonaro permaneça internado por um período entre cinco e sete dias. Após o procedimento previsto para esta segunda-feira, ele deverá permanecer em observação por pelo menos 48 horas. Caso não haja intercorrências, a alta hospitalar poderá ser concedida em seguida.
O boletim médico destaca ainda que o ex-presidente seguirá com fisioterapia para reabilitação, além de medidas de prevenção de trombose venosa e outros cuidados clínicos gerais durante a internação.
Bolsonaro foi internado no dia 24 de dezembro e passou pela cirurgia no dia seguinte. O procedimento foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após solicitação da defesa. Nas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou sobre o novo procedimento previsto e ressaltou que os soluços têm sido uma das principais queixas do ex-presidente durante a internação.