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Divulgação
O poeta piauiense William Melo Soares, de 72 anos, considerado um dos principais nomes da geração Mimeógrafo dos anos 1970, foi encontrado morto na tarde desta segunda-feira (11) em seu sítio, localizado no município de Nazária, a 30 km de Teresina.
O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde passa por exames nesta terça-feira (12). A perícia também analisa as digitais do escritor, já que o corpo foi encontrado em estado de decomposição. As causas da morte ainda não foram confirmadas.
Conhecido carinhosamente como “poetinha”, William era um dos nomes mais queridos e respeitados da cena cultural de Teresina. Publicou diversos livros, incentivou atividades de leitura e colaborou para eventos como o Salão de Humor do Piauí.
Natural de Alto Longá, dedicou sua vida à divulgação da poesia. Foi coordenador do movimento “Livro nas Escolas” e um dos escritores que mais exaltou Teresina em seus textos. Idealizou o projeto “Viver Teresina”, que produzia cartazes e postais com poemas sobre a capital piauiense.
Sua obra também ganhou espaço na música, com composições interpretadas pelo Grupo Candeia e parcerias com artistas como Israel Correia, Elmar Carvalho, Ednólia Fontenele e Danilo Melo.
Entre seus trabalhos publicados estão: Roendo os Ossos do Ofício (1987), Com Licença da Palavra (1986), Topada, Passo a Pássaro (1992, com Graça Vilhena) e Congresso das Águas (1998). William também foi destaque na antologia A Poesia Piauiense no Século XX (1995), organizada pelo crítico literário Assis Brasil.
Servidor da Fundação Cultural do Estado do Piauí, William Melo Soares deixa um legado marcado pelo amor à literatura e à cultura piauiense.