O mês do Natal chegou e, com ele, a chance de transformar o fim de ano de muitas crianças. A tradicional campanha Papai Noel dos Correios 2025, lançada no início de novembro, segue conectando padrinhos voluntários a meninos e meninas que escreveram seus pedidos para o Bom Velhinho — uma corrente de solidariedade que já se tornou marca registrada do período natalino.

Podem participar da ação crianças matriculadas em escolas públicas do 1º ao 5º ano, de qualquer idade, além de pequenos atendidos por instituições parceiras como creches, abrigos e núcleos socioeducativos. Também são aceitas cartas de crianças da sociedade com até 10 anos em situação de vulnerabilidade social, além de pessoas com deficiência (PCD) de qualquer idade. As cartinhas podem ser enviadas pelo site oficial dos Correios.

Para adotar, o processo é simples: basta acessar o Blog do Noel e escolher uma ou mais cartinhas disponíveis. Também é possível encontrá-las em agências participantes. Após selecionar o pedido e comprar o presente, o padrinho deve entregá-lo presencialmente no ponto de coleta indicado pelos Correios.

Quem deseja participar, mas não tem tempo de escolher uma carta específica, pode colaborar deixando qualquer presente em uma das agências envolvidas na campanha.

Entre os itens mais desejados este ano estão bolas, bonecas, carrinhos de controle remoto, bicicletas e materiais escolares. As crianças receberão os presentes até o Natal, e os prazos para adoção e entrega variam conforme o estado.

Três décadas de solidariedade

A iniciativa começou de forma espontânea, quando carteiros, sensibilizados com os pedidos enviados ao “Papai Noel”, decidiram atendê-los por conta própria. A ação ganhou força ao longo dos anos, tornando-se um programa nacional. Em mais de 30 anos de campanha, quase 7 milhões de cartinhas foram atendidas.

Em 2024, quando completou 35 anos, a campanha registrou 350 mil cartas adotadas.
“Essa é a maior ação social da nossa empresa e um dos principais símbolos da fraternidade no país”, destacou o presidente dos Correios, Emmanoel Rondon. “E tudo isso é fruto da iniciativa das nossas empregadas e empregados, que deram início a essa ação há mais de três décadas.”