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EUA elevam alerta e pedem saída imediata de cidadãos americanos da Venezuela em meio à piora da crise diplomática
Divulgação
O governo dos Estados Unidos atualizou, nesta quarta-feira (3), as orientações de segurança para viagens à Venezuela e reforçou o nível máximo de alerta. O Departamento de Estado norte-americano recomendou que todos os cidadãos americanos deixem o território venezuelano “imediatamente”, em razão do agravamento da tensão diplomática entre os dois países.
Segundo a administração Trump, a Venezuela apresenta “alto risco de detenção ilegal, tortura, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária da lei, criminalidade generalizada, agitação civil e infraestrutura de saúde precária”, o que motivou a adoção de novas medidas de segurança.
Escalada militar e tensão crescente
A relação entre Washington e Caracas se deteriorou ainda mais desde setembro, quando os EUA iniciaram uma operação naval antidrogas no Caribe e no Pacífico, atuando próximos às costas da Venezuela e da Colômbia. A Casa Branca acusa cartéis da região de utilizarem rotas marítimas para enviar drogas ao território norte-americano.
Na semana passada, o governo Trump anunciou a inclusão do Cartel de Los Soles na lista de organizações terroristas. Nicolás Maduro rejeitou as acusações, negando tanto a existência do grupo quanto qualquer vínculo com ele.
Além da classificação como entidade terrorista, Washington já havia prometido uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à captura de Maduro. A ofensiva militar foi reforçada com o envio de oito navios de guerra, caças F-35 e o porta-aviões USS Gerald R. Ford — o maior e mais avançado do mundo.
No sábado (29), Trump afirmou que as companhias aéreas deveriam tratar o espaço aéreo venezuelano como “totalmente fechado”, aumentando o isolamento do país e ampliando a tensão diplomática.
Voos suspensos
Após o alerta máximo, diversas companhias aéreas internacionais anunciaram a suspensão de voos de e para a Venezuela. Entre elas, Iberia, TAP, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol, ampliando as dificuldades de deslocamento e conectividade do país.
Com a escalada inédita, analistas veem risco crescente de novos desdobramentos no campo militar e diplomático, enquanto a população venezuelana enfrenta mais um capítulo de isolamento global.