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Dr. Pessoa nega parentesco com Suelene da Cruz, presa na Operação Gabinete de Ouro: “É coincidência de nome e de região, nada mais”
Divulgação
O ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, negou que tenha qualquer grau de parentesco com Suelene da Cruz Pessoa, ex-assessora especial de sua gestão e uma das presas durante a Operação Gabinete de Ouro, deflagrada nesta terça-feira (14) pela Polícia Civil do Piauí. A investigação apura um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ocorrido na prefeitura entre os anos de 2021 e 2024.
Dr. Pessoa afirmou que as informações divulgadas em alguns meios de comunicação e nas redes sociais, associando Suelene como sua sobrinha, são inverídicas, e adiantou que pretende tomar medidas judiciais contra quem continuar propagando essa versão.
“Todos que estão vinculando meu nome a essa história, dizendo que ela é minha sobrinha, eu vou pedir direito de resposta e vou até processar. É coincidência de nome e de região, nada mais”, declarou o ex-prefeito.
O ex-gestor confirmou que Suelene, conhecida como “Sol”, chegou a ocupar cargo de secretária adjunta em sua administração, mas reforçou que não há qualquer relação familiar entre eles.
“Ela foi secretária adjunta, eu não nego, mas daí pra dizer que é minha parente é outra história. Isso é mentira”, afirmou.
Dr. Pessoa também comentou sobre as investigações conduzidas pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR) e disse que apoia o trabalho da polícia, mas que reagirá judicialmente a tentativas de vincular seu nome a atos ilícitos.
“É certo investigar o que precisa ser investigado, mas quando baterem em mim, eu vou reagir com a verdade e dentro da lei”, completou.
A Operação Gabinete de Ouro cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão em Teresina e Timon (MA), e apura indícios de rachadinhas e desvio de recursos públicos durante a gestão municipal passada. Suelene é suspeita de atuar em movimentações financeiras ilegais ao lado de ex-servidores e empresas contratadas pela prefeitura.