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Divulgação
A Delegacia de Proteção do Meio Ambiente (DPMA) deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, a Operação Falso Vet, que visa combater a prática ilegal de procedimentos cirúrgicos em animais na capital piauiense. A ação já resultou na prisão em flagrante de um dos investigados, além do cumprimento de cinco mandados de prisão e do resgate de 14 animais em situação de risco.
De acordo com as investigações, os alvos realizavam castrações clandestinas em suas próprias residências, sem qualquer registro ou habilitação junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). A delegada Adília Klein, responsável pelo caso, detalhou que os procedimentos eram conduzidos em condições extremamente precárias, com total desrespeito às normas sanitárias e éticas.
“Essas pessoas estavam se passando por veterinários e realizavam castrações utilizando apenas relaxantes musculares, o que impedia o movimento do animal, mas não bloqueava a dor. As cirurgias eram feitas sobre telhas ou pisos comuns, com instrumentos não esterilizados. Muitos animais desenvolveram infecções graves e acabaram morrendo”, relatou a delegada.
A prática configura crime de maus-tratos com agravante de tortura animal, motivo que justificou a operação. A equipe da DPMA reuniu provas documentais, testemunhais e registros audiovisuais que confirmam a atuação criminosa dos envolvidos.
Nenhum dos suspeitos presos possui formação em Medicina Veterinária ou autorização legal para exercer a profissão. As investigações continuam com o objetivo de identificar outros possíveis participantes do esquema.
A Polícia Civil reforça o alerta à população para que sempre verifique se o profissional está devidamente registrado no CRMV antes de autorizar qualquer procedimento em seus animais de estimação. A denúncia de atividades suspeitas pode ser feita de forma anônima por meio dos canais oficiais da instituição.
A Operação Falso Vet segue em andamento.