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Fórum Eleitoral de Teresina terá forte esquema de segurança durante audiência que envolve vereadora Tatiana Medeiros
Divulgação
A juíza Júnia Feitosa, titular da 1ª Vara Eleitoral de Teresina, confirmou nesta sexta-feira (7) que o Fórum Eleitoral contará com um robusto esquema de segurança durante a audiência de instrução e julgamento que envolve a vereadora Tatiana Medeiros e outros investigados. A magistrada destacou que toda a estrutura está preparada, com foco na tranquilidade e na organização do procedimento.
“Sim, tudo pronto. A gente está só na questão mesmo de logística, porque até pelo tamanho da audiência, de pessoas envolvidas, de pessoas a serem ouvidas, precisa que a gente tenha uma atenção mais especial, uma organização maior do local”, afirmou Júnia Feitosa.
Segundo a juíza, todas as forças de segurança estarão mobilizadas para garantir o andamento regular das audiências, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e a segurança institucional do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).
“Nós teremos um volume muito grande de pessoas a serem ouvidas, inclusive com deslocamento de réu preso. Então, tudo isso requer uma maior segurança. Estamos fazendo reuniões com todas as polícias para que tudo corra dentro da maior normalidade”, explicou.
Por motivos de segurança e devido à limitação do espaço físico, o acesso ao Fórum será restrito. “Embora seja uma audiência pública, nós não temos condições de receber todo mundo que queira participar. Será limitado, mas ressaltamos que é uma audiência pública. Vamos definir quem terá acesso, inclusive a imprensa, que deverá fazer um pré-cadastro”, informou a magistrada.
A audiência, marcada para os dias 24, 25, 26, 27 e 28 de novembro, será conduzida pela 98ª Zona Eleitoral. O colegiado formado pela juíza Maria Feitosa Bezerra Fialho e pelos juízes Raniere Santos Sucupira e José Eduardo Couto de Oliveira decidiu manter a prisão domiciliar de Tatiana Medeiros e a prisão preventiva de Alandilson Cardoso Passos, ambos investigados em ação penal eleitoral.
As defesas haviam solicitado a revogação das prisões e a suspensão do processo, alegando ilicitude de provas originadas de um Relatório de Inteligência Financeira (RIF). O Ministério Público Eleitoral se manifestou contra, defendendo a continuidade da instrução processual.
Com a decisão, Tatiana Medeiros segue em prisão domiciliar, enquanto Alandilson Cardoso permanece em Regime Disciplinar Diferenciado, e o processo prossegue com a expectativa de novos esclarecimentos nas audiências deste mês.