O marido da influenciadora Anne Braga, Jailton Rubens, conhecido como “Maninho”, negou na manhã desta sexta-feira (5) qualquer envolvimento com o tráfico de drogas, após ser apontado como um dos principais alvos de uma operação do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (DENARC).

Em publicação nos stories do Instagram, Jailton criticou a condução do caso e rejeitou as acusações.
“Eu não vendo droga. A justiça de Deus não falha e nunca falhou. Simplesmente querem fazer palco com minha pessoa”, escreveu.

Apesar da negativa, Jailton é suspeito de integrar um esquema de distribuição de drogas sintéticas em festas de alto padrão na capital e, segundo a polícia, está foragido. Ele possui passagens por roubo e fraude ao INSS, conforme informou o delegado Samuel Silveira.

Anne Braga se posiciona

A influenciadora Anne Braga também se posicionou em suas redes sociais, negando qualquer vínculo com atividades criminosas.
Em nota, afirmou que informações divulgadas na TV “não correspondem à verdade” e reforçou ser contrária ao uso de drogas e bebidas.

Ela declarou ainda que sua trajetória e a do marido foram construídas com trabalho e valores:
“Jamais compactuaria com algo que ferisse meus princípios. Meus advogados já estão tomando as providências necessárias. Confio na justiça e em Deus.”

Operação cumpre mandados em três cidades

A operação do DENARC teve início nas primeiras horas da manhã, com mandados sendo cumpridos em Teresina, José de Freitas e São Pedro do Piauí. Até o momento, duas pessoas foram presas.

Entre os detidos está o jogador de fut7 Francisco de Assis, conhecido como Netto Braga, localizado na região da Tabuleta. A investigação aponta que ele atuava no fornecimento de drogas, sendo associado a Jailton Rubens.

Apreensões

Durante as diligências, equipes da RONE recolheram:

• celulares

• balanças de precisão

• munições

• armas brancas

• porções de drogas

• um veículo supostamente usado no transporte dos entorpecentes

Drogas em festas de alto padrão

O delegado Samuel Silveira explicou que o grupo abastecia principalmente festas, raves e eventos noturnos de alto padrão na capital:
“A venda era feita por profissionais da noite diretamente ao consumidor.”

A operação segue em andamento para localizar os demais envolvidos.