-
PCC escolheu o Piauí para lavar dinheiro por acreditar em “menos fiscalização”, afirma secretário Chico Lucas
-
Homem é morto a facadas ao defender namorada do ex-marido dela
-
Empresárias gêmeas Thamyres e Thayres Leite Moura estão entre alvos de operação da Polícia Civil que investiga esquema milionário no setor de combustíveis
-
Mulher baleada em Parnaíba tem ligação com facção criminosa, confirma Polícia Militar
-
31 postos de combustíveis são interditados no Piauí durante Operação Carbono Oculto
Divulgação
Neste domingo (10), faleceu Ulisses Gabriel, de 8 anos, segunda criança vítima de envenenamento por cajus oferecidos por uma vizinha em Parnaíba. Ulisses estava internado há quase dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ele havia saído da UTI em 6 de setembro, mas precisou retornar ao setor em 12 de setembro devido a complicações.
O irmão de Ulisses, João Miguel, de 7 anos, também não resistiu e faleceu no dia 28 de agosto, após cinco dias internado. Ambos foram inicialmente atendidos no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba, em 23 de agosto, e, apresentando sinais de envenenamento, transferidos para o HUT em Teresina.
Investigação e indiciamento da vizinha
A Polícia Civil de Parnaíba concluiu que a vizinha das crianças, Lucélia Maria da Conceição Silva, foi responsável pelo envenenamento e a indiciou por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, com a qualificadora de motivo torpe.
Segundo as investigações, a suspeita teria envenenado cajus em retaliação ao fato de as crianças terem subido no muro para colher frutos de uma árvore de sua casa, apesar de já terem sido ameaçadas por ela. O delegado regional de Parnaíba, Williams Moraes, informou que laudos do Instituto de Criminalística confirmaram que o veneno encontrado no corpo das crianças é o mesmo encontrado na casa de Lucélia, que está presa desde 23 de agosto, um dia após o crime, quando foram descobertos indícios na residência dela.