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Vereadora Tatiana Medeiros é flagrada com tablet e celular na cela durante vistoria da Polícia Militar

Divulgação
Durante uma vistoria realizada nesta terça-feira (20) no Quartel Geral da Polícia Militar do Piauí, no bairro Cristo Rei, zona Sul de Teresina, agentes encontraram um tablet e um aparelho celular na cela da vereadora Tatiana Medeiros. A parlamentar está presa desde o dia 3 de maio, suspeita de integrar uma facção criminosa, além de responder por compra de votos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
Diante da irregularidade, a Polícia Militar instaurou um Processo Administrativo para apurar como os equipamentos chegaram até a detenta. Informações apontam que Tatiana Medeiros vinha utilizando o tablet para realizar consultas médicas online, após relatar crises de ansiedade. No entanto, o uso do aparelho só é permitido com autorização prévia, data e horário marcados — sendo necessário o recolhimento imediato após cada atendimento.
Tatiana está custodiada no quartel em razão de sua condição de advogada, após pedido formal da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB/PI).
Até o momento, dois pedidos de liberdade já foram negados pela Justiça Eleitoral do Piauí. A defesa recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde o ministro Nunes Marques deverá decidir se concede liminar para soltura da vereadora ou mantém a prisão.
Salário continua sendo pago
Apesar de estar presa e afastada de suas funções legislativas, Tatiana Medeiros segue recebendo normalmente o salário de vereadora, no valor aproximado de R$ 25 mil. O presidente da Câmara Municipal de Teresina informou que o suplente da parlamentar, o empresário Leônidas Jr. (PSB), será convocado para assumir o cargo no dia 4 de junho.
“Ela continua sendo vereadora, eleita pelo povo. Está apenas afastada temporariamente. Como ainda não houve condenação com trânsito em julgado, ela mantém seus direitos”, explicou o presidente da Casa.