-
Novas regras do saque-aniversário do FGTS entram em vigor neste sábado
-
Feriado de Finados: veja o que abre e o que fecha neste domingo (2) em Teresina
-
Oficial de Justiça é alvo de agressão durante cumprimento de mandado em Teresina
-
Secretário Washington Bandeira acompanha sanção do Sistema Nacional de Educação em Brasília
-
Prefeito de Angical, Bruno Neto, completa um ano de luta contra a leucemia e compartilha relato emocionante nas redes sociais
Divulção
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (22) a criação de um auxílio destinado a custear transporte, alimentação e hospedagem de pacientes que precisam realizar sessões de radioterapia fora de sua cidade. A medida faz parte do programa Agora Tem Especialistas, que tem como objetivo reduzir o tempo de espera por atendimentos especializados na rede pública.
De acordo com o ministério, quase 40% dos pacientes do SUS precisam se deslocar em média 145 quilômetros para fazer radioterapia, que é indicada em cerca de 60% dos casos de câncer. Com o novo auxílio, pacientes e acompanhantes receberão R$ 150 para transporte por trajeto e mais R$ 150 para alimentação e hospedagem.
Além do auxílio, o governo anunciou a centralização da aquisição de medicamentos e o repasse de R$ 156 milhões por ano como estímulo financeiro para ampliar a oferta de atendimentos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou portarias que definem novas regras para os serviços de radioterapia e para a Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade (Apac), destacando a importância da expansão dos serviços.
“Estamos colocando a radioterapia em outro patamar, em relação ao cuidado ao paciente com câncer”, afirmou Padilha em entrevista coletiva.
Outra medida anunciada é a publicação de uma portaria sobre assistência farmacêutica oncológica, que transfere à União a responsabilidade pela aquisição de medicamentos de alto custo para tratamento de câncer, com prioridade para novas tecnologias. Segundo o ministério, a centralização da compra deve reduzir os preços em até 60%, combinando aquisição direta, negociações nacionais e compras descentralizadas autorizadas para serviços oncológicos.
A expectativa do governo é que as medidas facilitem o acesso ao tratamento e reduzam o tempo de espera, beneficiando pacientes de todo o país que dependem do SUS para tratamento oncológico.