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Ministério da Saúde seleciona 501 médicos especialistas para atuar em regiões vulneráveis do país

Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (25) a seleção de 501 médicos especialistas que irão reforçar o atendimento em 212 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, priorizando regiões classificadas como mais vulneráveis.

Segundo a pasta, 67% dos profissionais atuarão no interior do Brasil, em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia.

O edital prevê bolsas mensais diferenciadas conforme o grau de vulnerabilidade do município:

  • R$ 20 mil para cidades de muito alta vulnerabilidade;

  • R$ 15 mil para municípios de alta vulnerabilidade;

  • R$ 10 mil para os classificados como de média, baixa ou muito baixa vulnerabilidade.

Os médicos terão carga horária de 20 horas semanais, divididas entre atividades práticas no SUS e cursos de aprimoramento, acompanhados por profissionais de hospitais universitários e unidades participantes do Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde).

Essa é a primeira chamada do programa Agora Tem Especialistas, voltado especificamente para médicos especialistas. Entre os selecionados, 131 (26%) atuavam somente em hospitais privados.

A distribuição regional será a seguinte:

  • Nordeste: 260 profissionais;

  • Sudeste: 125;

  • Norte: 66;

  • Sul: 26;

  • Centro-Oeste: 24.

Do total, 75% dos médicos serão destinados a hospitais públicos, atuando em procedimentos como cirurgias, internações, radioterapia e quimioterapia. Outros 18% irão para ambulatórios, prestando consultas e exames, enquanto os demais atuarão em unidades de apoio diagnóstico e terapêutico.

O Ministério da Saúde destacou que a medida visa reduzir a distância percorrida por pacientes de regiões mais vulneráveis, que muitas vezes precisam viajar até capitais para ter acesso a atendimento especializado.

Ao todo, 993 médicos se inscreveram no edital. Além dos selecionados, cerca de 400 profissionais ficarão em lista de espera para próximas chamadas. A pasta informou ainda que 99 médicos serão direcionados para municípios da Amazônia Legal.