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Piauí volta a registrar seca extrema após sete anos; 22,2% do território está sob impacto severo
Divulgação
Após sete anos, o Piauí voltou a registrar áreas em situação de seca extrema. De acordo com dados do Monitor de Secas referentes a julho de 2025, um percentual de 22,2% do território apresenta esse nível crítico de estiagem, concentrado principalmente no sudeste do estado. A última ocorrência desse fenômeno havia sido registrada em julho de 2018.
O levantamento aponta ainda que 62% do território enfrenta seca grave, enquanto 14,5% sofre com seca moderada e 1,3% apresenta seca fraca. O agravamento é resultado da persistência de chuvas abaixo da normalidade, afetando as regiões centro-norte, sudeste e sudoeste do Piauí.

A coordenadora da Sala de Monitoramento e Previsão de Eventos Climáticos Extremos (Sampece) da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), Sara Cardoso, explica que o avanço da seca extrema é um alerta importante. “Estamos observando uma combinação de chuvas escassas e temperaturas elevadas, que favorecem a perda de umidade do solo e comprometem atividades agrícolas, abastecimento de água e ecossistemas. Essa é uma situação que exige atenção redobrada e planejamento urgente para os próximos meses”, destacou a climatologista.
Diante do cenário, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Feliphe Araújo, reforçou as ações que o Estado vem implementando para reduzir os impactos da estiagem. “Temos investido na perfuração de poços, construção de sistemas simplificados de abastecimento, programas de recuperação de nascentes e apoio direto às comunidades mais afetadas. Nosso objetivo é garantir água para consumo humano, produção agrícola e preservação ambiental, mesmo em períodos críticos como este”, afirmou o gestor.
Especialistas alertam que os impactos são de curto e longo prazo (CL), exigindo medidas permanentes para adaptação às mudanças climáticas e redução da vulnerabilidade hídrica no Piauí.
