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Porto Piauí conclui testes em simulador que reproduz com precisão condições do mar de Luís Correia
Divulgação
O canal de navegação do Porto Piauí foi testado em um simulador que reproduz com alta precisão as condições do mar de Luís Correia. Os resultados foram positivos, confirmando a aptidão do canal para receber operações de fertilizante marinho e minério de ferro.
As simulações foram realizadas em São Paulo (SP) pela Technomar, empresa especializada em engenharia naval com mais de 20 anos de experiência. A Technomar desenvolveu o TMS (Technomar Maritime Simulator), o primeiro simulador do hemisfério Sul a receber a certificação Classe A da DNV (Det Norske Veritas).
Os testes ocorreram durante dois dias, terça (9) e quarta-feira (10). A Marinha do Brasil acompanhou as simulações por meio de representantes da Diretoria de Hidrografia e Navegação, da Diretoria de Portos e Costas, e da Capitania dos Portos do Piauí.
Foram realizados testes com dois tipos específicos de embarcações: as dragas que operarão o fertilizante marinho e os mini-bulkers, usados para transportar minério de ferro entre o porto e os navios oceânicos. A simulação incluiu a entrada e saída pelo canal, manobras na bacia de evolução e atracação.
Segundo o Diretor de Operações da Companhia Porto Piauí, Fábio Freitas, o simulador reproduz todo o comportamento das embarcações nas diversas condições de navegabilidade. Equipado com um computador capaz de processar uma grande quantidade de informações, a simulação usa dados meteoceanográficos do Piauí, obtidos nas pesquisas realizadas pela Companhia, para reproduzir desde as condições normais até as mais extremas.
“Simulamos todas as condições possíveis: embarcações vazias e cheias, maré de vazante e enchente, ventos e correntes fortes. Testamos até cenários que raramente ocorrem aqui. Levamos várias dessas variáveis ao limite, e as respostas foram positivas”, comentou Fábio Freitas.
Com os resultados dos testes, a Companhia confirma que dispõe de todas as condições necessárias para transportar fertilizante marinho e minério de ferro, conhecendo plenamente os limites da operação.
“Isso nos dá a tranquilidade de que vamos iniciar operações seguras. Hoje podemos saber com certeza quais condições geram um grau de insegurança que nos obrigue a parar a operação e também quando retomar os trabalhos com toda a segurança de navegação e salvaguarda da vida humana no mar”, finalizou Fábio Freitas.