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Divulgação
Três meses após ser afastada do cargo por determinação judicial, a vereadora Tatiana Medeiros (PSB) continua no centro de uma discussão entre os poderes Legislativo e Judiciário em Teresina. Investigada pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro, compra de votos e ligação com facção criminosa, Tatiana está em prisão domiciliar desde abril, mas segue recebendo o salário correspondente ao cargo na Câmara Municipal.
Nesta quinta-feira (10), durante a entrega da Medalha de Honra da Justiça Eleitoral, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), desembargador Sebastião Ribeiro Martins, declarou que o caso da parlamentar é uma questão penal, e não eleitoral. Segundo ele, cabe à Câmara decidir o futuro político da vereadora e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) avaliar a legalidade do pagamento dos salários.
O desembargador destacou que a manutenção do salário foi uma orientação do próprio TCE-PI, considerando que o processo judicial ainda está em andamento. Recentemente, a Corte de Contas foi acionada para analisar o prazo de convocação do suplente Leôndidas Júnior. O regimento da Câmara prevê 60 dias, mas a legislação estabelece o mínimo de 120 dias de afastamento para o chamamento.
Sebastião Ribeiro Martins reforçou que, neste tipo de situação, o regimento da Câmara Municipal deve prevalecer sobre a legislação geral. Ele participou da solenidade de entrega da Medalha de Honra ao general do Exército Cristiano Pinto Sampaio, realizada na sede do TRE-PI. O processo envolvendo Tatiana Medeiros segue em andamento na Justiça.