O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), declarou nesta sexta-feira (24) seu apoio à candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição em 2026. A manifestação ocorre após o próprio Lula confirmar, em discurso na Indonésia, que pretende disputar um quarto mandato.

Fonteles afirmou estar “convicto” de que o presidente continuará governando o país, destacando a disposição e a energia de Lula.

“Olha, eu entendo que sim, ele está bastante saudável, engajado, otimista, trabalhando muito e não tem pessoa melhor para representar o povo brasileiro, para melhorar a qualidade de vida do povo do que o nosso presidente Lula. Então eu vejo ele com muita energia, claro que sempre Deus está no comando de tudo, mas eu tenho muita convicção de que ele governará pelo quarto mandato à nossa nação brasileira”, declarou o governador.

Cenário político no Piauí

Fonteles também comentou sobre a relação com a base aliada na Assembleia Legislativa, destacando que o grupo segue coeso e comprometido com o projeto político liderado por Lula.

“Pelo que eu tenho conhecimento, a base sempre teve calma, então não precisa ser acalmada. Está sempre calma, graças a Deus eu tenho o privilégio de ter uma base unida, coesa, que dá sustentação ao nosso governo na Assembleia Legislativa. E, obviamente, que no ano que vem, que é um ano eleitoral, nós vamos tratar da estratégia eleitoral dos partidos da nossa base para fortalecer o nosso projeto político e garantir essa transformação permanente que a gente tem feito em favor dos que mais precisam no estado do Piauí”, afirmou.

Discurso de Lula na Indonésia

A declaração de Fonteles ocorre um dia após Lula confirmar publicamente, em Jacarta, ao lado do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, que pretende concorrer novamente. O petista afirmou estar “com a mesma energia de quando tinha 30 anos” e declarou que o governo brasileiro está preparado “para disputar outras eleições”.

Durante o discurso, Lula defendeu o fortalecimento do comércio entre Brasil e Indonésia utilizando moedas locais, criticou o protecionismo internacional e reiterou a defesa do multilateralismo. O presidente cumpre agenda oficial no Sudeste Asiático, com passagem prevista pela Malásia e participação na 47ª Cúpula da ASEAN, onde deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.