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Governo Federal vai comprar alimentos afetados por taxação dos EUA para rede de assistência social, anuncia Wellington Dias
Divulgação
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), afirmou nesta quinta-feira (07) que o Governo Federal vai adquirir alimentos de pequenos produtores que seriam exportados aos Estados Unidos, como forma de minimizar os impactos da nova taxação imposta pelo país norte-americano. Os produtos adquiridos serão destinados à rede de assistência social para atender a população em situação de vulnerabilidade.
Segundo o ministro, a medida busca proteger os pequenos produtores, especialmente aqueles que atuam com frutas, peixes, açaí e outros alimentos perecíveis, e que sofrerão perdas significativas com a mudança nas regras de exportação.
“O nosso ministério, junto com o MDA [Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar], com a Conab [Companhia Nacional de Abastecimento] e com o Mapa [Ministério da Agricultura e Pecuária], vai comprar o alimento que ia para exportação. Vamos utilizar essas compras para abastecer as 34 mil unidades de acolhimento que temos no Brasil, voltadas para crianças, idosos, pessoas com deficiência e as Apaes”, explicou Wellington Dias.
Embora os detalhes da medida ainda não tenham sido oficialmente divulgados, o ministro adiantou que o Governo também está em busca de novos mercados internacionais para escoar os produtos afetados pela taxação. No Piauí, por exemplo, já foi iniciada a exportação de mel para o Japão.
A nova tarifação dos Estados Unidos, que entrou em vigor na quarta-feira (06), impõe um imposto de 50% sobre diversos produtos brasileiros, afetando cerca de 35% das exportações destinadas ao país. Um dos segmentos mais impactados é o de apicultura no Piauí, estado que recentemente ampliou sua atuação no comércio exterior.
Como alternativa ao mercado norte-americano, o mel piauiense começa a ganhar espaço em países da Europa, como Alemanha, Holanda, Bélgica e Dinamarca, que têm se mostrado dispostos a pagar preços semelhantes — ou até mais atrativos — que os oferecidos pelos EUA.
Além disso, o Governo Federal já iniciou tratativas com o Canadá e avalia novas possibilidades na Ásia e no Oriente Médio, com destaque para China, Japão, Dubai e Arábia Saudita.
“Vamos seguir adiante. O meu estado já está buscando outros mercados, e temos certeza de que existe demanda por esses produtos em diversas partes do mundo”, concluiu o ministro.