-
Defesa Civil fiscaliza sistemas de abastecimento movidos a energia solar em Floriano e Picos
-
Prefeito de Parnaíba chega ao velório do vice-prefeito Darllan Barros e decreta luto oficial de sete dias
-
Médica Tayná Maria Gonçalves Varão Silva morre aos 34 anos em Teresina e causa comoção
-
Lula deve sancionar projeto que amplia isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
-
Leôndidas propõe ampliar aulas de História e incluir Filosofia na rede municipal
Imepi identifica fraude eletrônica em postos de combustíveis durante a Operação Carbono Oculto 86
Divulgação
O Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi) encontrou cerca de 40 placas com suspeita de fraude eletrônica em postos de combustíveis de Teresina e de municípios do interior, durante a Operação Carbono Oculto 86, deflagrada nessa quarta-feira (5) em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI).
De acordo com o Imepi, a fiscalização constatou que alguns estabelecimentos estavam entregando menos combustível do que o informado nas bombas, prática conhecida como medida baixa. O material apreendido foi encaminhado para análise em laboratórios credenciados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
O diretor-geral do Imepi, Júnior Macedo, destacou que a ação foi resultado de um trabalho conjunto com a SSP e visa proteger os consumidores e combater crimes no setor de combustíveis.
“Nós estamos há meses em contato com o secretário Chico Lucas trabalhando em conjunto nessa operação especial para defender a população piauiense. Esses postos de combustíveis estavam lesando os consumidores na hora de abastecer seu veículo, além de serem ligados ao crime organizado”, afirmou o diretor.
A Operação Carbono Oculto 86 alcançou 49 postos de combustíveis localizados nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, e identificou um braço financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) infiltrado no setor, com movimentações superiores a R$ 5 bilhões em todo o país, sendo R$ 300 milhões apenas em empresas sediadas no Piauí.
Segundo o inquérito, o grupo criminoso utilizava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para mascarar a origem ilícita dos recursos. As investigações apontam ainda para a emissão de mais de 70 CNPJs e 504 notas fiscais eletrônicas por distribuidoras associadas à facção.
O Imepi reforça que os consumidores que suspeitarem de irregularidades podem realizar denúncias por meio do aplicativo Fala Consumidor, disponível nas lojas virtuais, ou pelo WhatsApp da ouvidoria: (86) 99456-1921.