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Estudante de Direito é indiciado por homicídio doloso após atropelar e matar casal em Teresina
Divulgação
João Henrique foi preso em flagrante no dia do crime. De acordo com as investigações, o casal estava trafegando em uma motocicleta no cruzamento das avenidas Jockey Clube e Nossa Senhora de Fátima quando o motorista, em alta velocidade, atropelou as vítimas. Laurielle morreu no local, enquanto Francisco Felipe foi levado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde faleceu dias depois.
A defesa de João Henrique chegou a solicitar Habeas Corpus, argumentando que ele é réu primário, sem antecedentes criminais, que cuida de sua avó de 91 anos e sofre de uma condição cardíaca, tendo já se submetido a intervenções e fazendo uso de medicação contínua. No entanto, a Justiça negou o pedido de soltura.
O relatório policial aponta diversos agravantes no caso. O laudo pericial revelou que o motorista estava em estado de embriaguez severa no momento do acidente. Testemunhas relataram que o veículo trafegava em alta velocidade e desrespeitou o sinal vermelho do cruzamento. Além disso, a polícia encontrou com o motorista uma substância ilícita, identificada como MDA (3,4-metilenodioxianfetamina).
O relatório também destaca que o comportamento de João Henrique indicava um uso imprudente da via pública, assemelhando-se ao de alguém que a considera uma pista de corrida, demonstrando total desconsideração pelas consequências, o que configura dolo eventual.
O acidente, ocorrido no dia 1º de dezembro, não foi o primeiro envolvimento de João Henrique em um incidente de trânsito. Em 2022, ele se envolveu em outro acidente grave, na avenida Antonieta Burlamarque, onde, sem habilitação, dirigia o carro de uma tia e colidiu com uma motocicleta, deixando o motociclista ferido. Ele foi condenado a pagar uma multa simbólica de cerca de R$ 700 para uma instituição filantrópica.
João Henrique teve a prisão convertida para preventiva, decisão tomada pelo juiz Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos, da Vara Núcleo de Plantão de Teresina. A medida foi justificada pela necessidade de garantir a ordem pública e evitar novos delitos, considerando seu histórico de imprudência no trânsito e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida.
