-
“Papai Noel do crime” é preso pela 10ª vez durante operação em José de Freitas
-
Ex-jogador Arthur Bruno é preso em Teresina por homicídio cometido em Goiás
-
Droga avaliada em mais de R$ 2 milhões é apreendida em ônibus no Sul do Piauí
-
Crime brutal: mulher é assassinada pelo companheiro na zona rural de Esperantina
-
Polícia Federal prende homem em Teresina que planejava sequestrar crianças e adolescentes
Secretário de Segurança do Piauí encaminhará à PF caso de advogado suspeito de repassar celulares à vereadora presa
Divulgação
O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, informou que irá encaminhar à Polícia Federal o caso envolvendo o advogado da vereadora Tatiana Medeiros, suspeito de repassar celulares e um tablet à parlamentar durante o período em que ela esteve custodiada no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar. Os aparelhos foram encontrados na cela da vereadora na última terça-feira, 20 de maio.
Tatiana Medeiros é investigada por envolvimento com organização criminosa e por supostos crimes eleitorais. Em sua defesa, a parlamentar alegou que os equipamentos eletrônicos foram entregues por seus advogados.
Segundo Chico Lucas, o caso ultrapassa a esfera da segurança estadual, uma vez que envolve crimes de natureza eleitoral, cuja responsabilidade recai sobre a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal. Apesar disso, o secretário determinou a instauração de uma apuração interna para investigar a possível conivência ou negligência de policiais militares que atuavam na custódia.
“Se for confirmada a participação do advogado, ele deve ser responsabilizado nos termos da lei”, declarou o secretário, que também criticou os transtornos operacionais causados pela presença da vereadora nas dependências militares.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI) informou que já solicitou esclarecimentos formais à Polícia Militar sobre a conduta atribuída ao advogado. A entidade ressaltou que, caso confirmada alguma infração ética, adotará as medidas cabíveis no âmbito disciplinar, assegurando o direito à ampla defesa e ao contraditório.
O caso segue sob investigação e pode ter desdobramentos tanto no campo criminal quanto no ético-profissional.