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Divulgação
Um servidor da Fundação Municipal de Saúde de Teresina foi desligado de suas funções após o órgão tomar conhecimento de que ele mantinha um contrato de R$ 3,8 milhões com a fundação. O desligamento se deu após uma denúncia divulgada com exclusividade pelo portal GP1, que revelou que o técnico de enfermagem José Wilker da Silva é dono da empresa Medfix, que mantém o contrato milionário com a Prefeitura de Teresina.
O contrato visa o fornecimento de órteses e próteses para os setores de neurocirurgia e ortopedia do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Wilker era lotado como servidor temporário da própria FMS, e sua empresa era sediada numa casa abandonada no bairro Marquês, na zona Norte da capital.
O contrato foi feito sem licitação e a empresa tem um capital social de apenas R$ 200 mil. Na Prefeitura de Teresina, José Wilker recebia um salário fixo de R$ 1.747,77, que chegava a pouco mais de R$ 3 mil com os acréscimos.
A FMS esclareceu que o contrato com a empresa Medfix foi firmado por credenciamento iniciado em dezembro de 2024 e concluído em fevereiro de 2025, com outras quatro empresas também credenciadas para fornecimento de órteses e próteses ao HUT, conforme demanda. Segundo a fundação, os preços seguem a tabela do SUS, sem disputa entre fornecedores.
Eles também informaram que os pagamentos são parcelados, conforme entrega. Sobre a empresa não estar no endereço informado, a FMS afirma que a Medfix comunicou mudança de sede para a zona Sul de Teresina. Quanto à denúncia de que um sócio seria servidor público, a FMS confirma que ele era servidor substituto desde maio de 2023 e foi desligado após a denúncia.