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Vereadora Tatiana Medeiros é transferida para Hospital da PM após crise e uso de medicamentos

Divulgação
A vereadora Tatiana Medeiros deixou o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) nesta quinta-feira (22) e foi transferida para o Hospital da Polícia Militar (HPM), onde dará continuidade ao tratamento médico sob vigilância e acompanhamento psiquiátrico. Segundo o coronel Castelo Branco, diretor da unidade, Tatiana não ficará isolada e dividirá a sala com mais duas pacientes. A Polícia Militar manterá guarda do lado de fora do leito.
Tatiana foi diagnosticada com quadro depressivo, rebaixamento de humor, perda de energia e apetite, insônia e episódios de ataque de pânico. Ela estava presa no Quartel do Comando Geral da PM desde abril, mas foi encontrada desacordada na quarta-feira (21), após suposta ingestão excessiva de medicamentos. Inicialmente, foi levada ao HUT e, nesta quinta, transferida para o HPM.
De acordo com o diretor do hospital, a vereadora será acompanhada por uma equipe multidisciplinar com foco em saúde mental. “Já estamos em contato com o psiquiatra e com o psicólogo para acompanhá-la enquanto ela permanecer aqui”, informou o coronel.
Castelo Branco relatou ainda que, ao chegar à unidade, Tatiana estava estável e expressou a necessidade de atendimento psiquiátrico. Dois profissionais da área — um da própria unidade e outro do Hospital Areolino de Abreu — devem realizar o acompanhamento e oferecer diagnóstico detalhado.
A vereadora mencionou já ter acompanhamento psiquiátrico online, mas a direção do hospital afirmou que não permitirá esse tipo de assistência sem autorização judicial. “Temos psiquiatras presenciais disponíveis e acreditamos que o atendimento presencial é mais adequado para o quadro apresentado”, declarou o coronel.
Tatiana Medeiros está presa preventivamente sob investigação por suposto envolvimento com organização criminosa, além de acusações de compra de votos, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Na última terça-feira (20), uma vistoria na cela onde a vereadora estava detida revelou a presença de um celular e um tablet. A Polícia Militar instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar como os aparelhos foram introduzidos na unidade prisional.