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Com quebra de sigilo, PF vê maquiador de Michelle como mina de informação
Relatórios indicam a existência de várias transferências financeiras entre Fernandez e a ex-primeira-dama
Agustin Fernandez e Michelle Bolsonaro | Reprodução
Uma reviravolta se desenha no cenário político conforme o Supremo Tribunal Federal (STF) avalia a autorização para a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Michelle Bolsonaro (PL). Caso a medida seja aprovada, informações importantes podem vir à tona, entre elas um nome que se destaca: Agustin Fernandez, maquiador e empresário reconhecido. O elo entre ambos se estabeleceu quando Fernandez lançou Michelle como a face de destaque em sua linha de produtos de beleza.
De acordo com fontes próximas ao caso, relatórios indicam a existência de várias transferências financeiras entre Fernandez e a ex-primeira-dama, cada uma girando em torno de R$ 20 mil, após o desconto de impostos. Essas movimentações coincidem com o período em que Michelle começou a promover dermocosméticos de Fernandez por meio de suas redes sociais. Um único post de estreia, por exemplo, gerou uma impressionante marca de mais de seis milhões de visualizações.
Apesar da pressão que paira sobre a possível quebra de sigilo, aliados próximos à ex-primeira-dama afirmam que ela não se intimida e não teme que informações desfavoráveis venham à tona. Segundo Michelle, as informações contidas nos registros não contêm elementos comprometedores.
Essa reviravolta surge no contexto de um inquérito conduzido pela Polícia Federal (PF), que busca esclarecer a suposta comercialização de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante seu mandato, incluindo joias e outros itens de valor. A solicitação da quebra de sigilo faz parte das medidas tomadas pela PF para esclarecer as circunstâncias dessa possível transação e determinar se houve a prática do crime de peculato.